Escrito por: Socorro Silva-CUT-PI
Categoria reivindica cumprimento dos acordos firmados em mesa de negociação, cobra seus direitos entre eles equiparação salarial dos administrativos, reajuste salarial e a retirada dos descontos dos aposentados
O Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras em Educação Básica Pública do Estado do Piauí-SINTE, realizou ato em defesa dos diversos pontos de pauta da categoria, uma das prioridades ganhou destaque, sendo a equiparação salarial dos administrativos, também cobrou os reajustes salariais de 2019 e 2020 e pelo fim dos descontos dos/as aposentados/as.
Para o presidente da CUT-PI, Paulo Bezerra, que esteve presente durante o ato, é importante lutar em defesa dos direitos dos trabalhadores da educação.
"Cada um de nós temos uma missão, e a responsabilidade de defender a nossa categoria, de defender os trabalhadores as trabalhadoras da educação, nós da CUT-PI, apoiamos esse processo de negociação que não é tão recente assim, o governo entende, ele tem consciencia do débito que tem para com a educação, para com os trabalhadores administrativos, especialmente para aposentados, nós temos observado que as reformas que foram feitas pelo governo federal, foram copiadas na sua maioria pelos governos estaduais, e aqui no Piauí, eu tenho conhecimento do contra cheque de muitos companheiros que me confiaram ver o contra cheque de cada um, e é um absurdo o tamanho do desconto dos aposentados, e haja visto que estes não tiveram reajustes nos últimos períodos. Então, os aposentados da educação estão sendo muito penalizados, não apenas a educação, mas todos os setores". Frisou.
"Nós temos acompanhado isso, é uma falta muito grande de sensibilidade do governo do estado de dialogar, e cumprir algumas mesas de negociações que foram aprovadas e o governo não cumpriu, e com isso os trabalhadores se sentem indignados, e com toda razão, a categoria em todo o estado tem uma insatisfação e com todo o direito". Destacou.
A presidente do SINTE-PI, Paulina Almeida, aponta que diante do cenário atual de pandemia, é uma maldade imensa, pois muitos dos trabalhadores da educação estão passando por muitas dificuldades, é um descaso total aos trabalhadores o que está acontecendo, um desrespeito por parte do governo do estado, retirar o salário mínimo dos servidores da educação.
"A nossa luta é contra a reforma da previdência, que retira direitos dos aposentados, o nosso papel é e derrubar esses descontos que foram feitos nos contra cheques, nós temos a ação jurídica tramitando, nós temos buscado diálogo com o governo do Piauí, visando essas questões, essa reforma tão perigosa não poderia ser aplicada, fez uma reforma pior que a do governo federal, porque lá é feito a partir do teto do INSS, que são R$6.101,00 reais (seis mil e cento e um reais), e aqui no estado do Piauí ele castigou desde as pessoas que ganham, R$1.201,00 (Hum mil e duzentos e um reais), quer dizer, matar quem já estava sofrendo. A nossa luta, é uma luta árdua, é uma luta que nós vamos vencer, porque a busca aqui é para que nós alcancemos nossos objetivos". Afirmou.
Sobre os Precatórios do FUNDEF:
"Nós continuamos na luta buscando diálogo com o governo do estado, e com o secretário Ellen Gera, para discutir esse percentual de 60% para nós servidores da educação". Disse, Paulina Almeida.
Uma comissão formada por membros da CUT-PI, SINTE e Trabalhadores da educação, foram recebidos por representantes da Secretaria da Educação.