A Greve está se intensificando em todo o país, e no Piauí não é diferente. A força na luta conta com apoio da CUT e Sindicatos.
Reunidos/as durante Assembleia Geral, realizada na sede da Associação dos Auditores Fiscais (AITEPI), nesta quarta-feira (31) em Teresina, os/as Auditores e Auditoras Fiscais do Trabalho, discutiram o cenário atual das mobilizações em torno do movimento grevista da categoria, que vem se intensificando a cada dia, e conta com o apoio da Central Única dos Trabalhadores e das Trabalhadoras no Estado do Piauí (CUT), e sindicatos filiados.
Os pontos prioritários do diálogo foram norteados com objetivo de fortalecer a luta, e destacou o engajamento da categoria em todo o país, e no estado do Piauí.
"A Assembleia dos auditores fiscais que estão em greve, oficialmente comunicada ao Sr. Ministro do Trabalho, os auditores e auditoras mesmo em greve, estão respeitando os limites de 30%, que é o que a lei disciplina, e aqui no Piauí foi definido em assembleia, que serão suspensos os plantões de atendimento aos usuários e serão suspensas as viagens da fiscalização. E aí está compreendido inclusive o combate ao trabalho escravo, ou seja, no Brasil inteiro, e o Piauí votou a mesma pauta que o Brasil inteiro votou, hoje na fiscalização do Ministério do Trabalho, todas as chefias entregaram os cargos, são mais de 2.200 (dois mil e duzentos) chefes que entregaram as chefias da fiscalização do Ministério do Trabalho". Dra. Paula Mazullo, Delegada Sindical, Presidente do SINAIT/PI. Disse.
"Não tem chefe na fiscalização, e também as fiscalizações estão suspensas, especialmente de combate ao trabalho escravo. O combate ao trabalho escravo no Brasil, ele é uma questão de estado, ele é uma questão urgente com desenvolvimento do país, onde tem trabalho escravo que a maioria ainda é na zona rural tem dano ambiental, onde tem dano ambiental tem ofensa a "Agenda Verde do Estado Brasileiro". Então são questões que são urgentes, nós estamos em diálogo permanente com o Ministro do Trabalho, e é uma agenda que a gente está apontando para o Ministro a necessidade de cumprir o acordo que o governo fez em 2016 com a auditoria do trabalho, não só com a auditoria, foi um acordo feito com o conjunto dos Servidores Públicos Federais, e a nossa parte não foi cumprida até hoje". Dra. Paula Mazullo.
"É uma agenda extensa, tem um item da pauta que é remuneratória, os demais itens é de condições de trabalho. As Superintendências do Trabalho e Emprego estão sucateadas, nós não temos ferramentas para trabalhar, nós precisamos de tecnologia, nós não temos pessoas, auditores fiscais do trabalho que possam compor as equipes de fiscalização na zona rural, e nós estamos numa luta pelo edital que saiu agora, mas nós não temos viaturas, há toda uma necessidade estrutural para que o auditor fiscal possa ter o seu trabalho realizado. Nós precisamos de protocolo de segurança para que a gente não seja assassinados como os colegas da Chacina de UNAÍ foram. Essa é a pauta da auditoria fiscal do trabalho hoje no Brasil, para o Ministério do Trabalho". Concluiu.
No final da Assembleia Geral, os auditores fiscais presentes votaram por unanimidade, pela suspensão dos atendimentos de "Plantão Fiscal" e as "Viagens a Serviço".
Há qualquer momento estaremos atualizando o portal e as redes sociais da CUT, com novas informações sobre o movimento grevista dos Auditores Fiscais do Tabalho no Estado do Piauí.
